Sunday, February 29, 2004
O QUE AS HÓSTIAS FAZEM...
Ontem à noite, um fiél pandaísta confrontou-me com uma dúvida que me assaltou o espírito, por ser deveras pertinente e perspicaz. Assistiamos ontem à missa das 21 horas, o Sporting-Marítimo, sentados na nossa capela do costume, vulgo Desassossego, quando o já citado fiél me perguntou:
"Então nós estamos aqui no Desassossego a ver pela televisão o que se passa no Estádio de Alvalade, não é! Então será que eles lá no Estádio de Alvalade estão a ver pelo ecrã gigante o que se passa no Desassossego?".
Numa coisa tenho que ser sincero e admitir: ontem pareceu-me muito mais lógico.
Posted by: dermot
[ barrasquices.]
Ontem à noite, um fiél pandaísta confrontou-me com uma dúvida que me assaltou o espírito, por ser deveras pertinente e perspicaz. Assistiamos ontem à missa das 21 horas, o Sporting-Marítimo, sentados na nossa capela do costume, vulgo Desassossego, quando o já citado fiél me perguntou:
"Então nós estamos aqui no Desassossego a ver pela televisão o que se passa no Estádio de Alvalade, não é! Então será que eles lá no Estádio de Alvalade estão a ver pelo ecrã gigante o que se passa no Desassossego?".
Numa coisa tenho que ser sincero e admitir: ontem pareceu-me muito mais lógico.
[ barrasquices.]
Friday, February 27, 2004
O HUMOR EM PORTUGAL:
Se há coisas de que não nos podemos queixar neste nosso triste país, é do humor. Sim, porque esta nova vaga que a stand-up comedy veio a dara a cara (porque eles sempre existiram, estavam era por trás das rotativas) é uma benção neste pardieiro à beira-mar plantado. Por isso, a noite de ontem no honrável programa televisivo O Cabaret Da Coxa foi uma agradável surpresa com um até agora desconhecido comediante; este senhor Quadros tem um currículo respeitável e promete qualquer coisia agradável.
Continuando ainda no programa de ontem de O Cabaret da Coxa, referência ainda ao grande Raul Solnado, pelas suas magnificas e saudosas interpretações cómicas. Para os que não merecem o ar que respiram e não conhecem tais textos, dá-se uma nova oportunidade para que os procurem.
Cheguei à guerra, eram sete horas da manhã, estava a guerra ainda fechada e tava uma mulherzinha a vender castanhas à porta da guerra e eu perguntei "Minha senhora, se faz favor, é aqui a guerra de 1908?". "Não, é mais acima, aqui é a guerra de 1906". Subi dois anos, cheguei lá acima, estavam a abrir as protas da guerra, eram já nove e tal, o sentinela perguntou se eu vinha ao anúncio, eu disse que sim e depois ele perguntou "E matas depressa?" e eu respondi "Por enquanto ainda mato assim-assim". "Então anda ao capitão!".
A Guerra de 1908
Posted by: dermot
[ barrasquices.]
Se há coisas de que não nos podemos queixar neste nosso triste país, é do humor. Sim, porque esta nova vaga que a stand-up comedy veio a dara a cara (porque eles sempre existiram, estavam era por trás das rotativas) é uma benção neste pardieiro à beira-mar plantado. Por isso, a noite de ontem no honrável programa televisivo O Cabaret Da Coxa foi uma agradável surpresa com um até agora desconhecido comediante; este senhor Quadros tem um currículo respeitável e promete qualquer coisia agradável.
Continuando ainda no programa de ontem de O Cabaret da Coxa, referência ainda ao grande Raul Solnado, pelas suas magnificas e saudosas interpretações cómicas. Para os que não merecem o ar que respiram e não conhecem tais textos, dá-se uma nova oportunidade para que os procurem.
Cheguei à guerra, eram sete horas da manhã, estava a guerra ainda fechada e tava uma mulherzinha a vender castanhas à porta da guerra e eu perguntei "Minha senhora, se faz favor, é aqui a guerra de 1908?". "Não, é mais acima, aqui é a guerra de 1906". Subi dois anos, cheguei lá acima, estavam a abrir as protas da guerra, eram já nove e tal, o sentinela perguntou se eu vinha ao anúncio, eu disse que sim e depois ele perguntou "E matas depressa?" e eu respondi "Por enquanto ainda mato assim-assim". "Então anda ao capitão!".
A Guerra de 1908
[ barrasquices.]
Thursday, February 26, 2004
TRIBUTO CINEMATOGRÁFICO (IV):
Como é que é possível que só agora, chegado ao quarto post dedicado aos tributos cinematográficos, é que me lembrei do maior fenómeno da sétima arte? Como é que é possível, depois de tanto tempo on-line, só agora fazer referência a tamanhas referências do meio? Sim, e digo referências, porque são logo duas! A verdadeira negação da representação em duplicado. Falo claro das gémeas Olsen.
As manas Olsen, Mary-Kate e Ashley de seus nomes, foram e são um dos maiores êxitos televisivos e cinematográficos de sempre, que a Disney explorou até ao âmago. A verdadeira génese das telenovelas da TVI sobre gémeos, as irmãs Olsen são a prova cabal de que basta uma cara bonita para conquistar o grande ecrã. E quando são duas caras bonitas e ainda por cima semelhantes, então é o caos, a fama e a fortuna! Um triângulo infalível que resultou em cheio, criando um vasto império de merchandising, fanatismo e histerismo à volta destas duas irmãs.
Verdadeiras musas do grande ecrã, são duas actrizes que influenciaram gerações através dos clássicos The Adventures of Mary-Kate & Ashley e os You're Invited to Mary-Kate & Ashley's..., cujas sequelas atingiram as largas dezenas, ao bom exemplo dos livros de Uma Aventura daquelas divas da literatura portuguesa que são Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada.
Estas duas irmãs conseguiram o feito notável de terem estado em todas as situações ridículas, dispensáveis e fúteis da história do cinema.
Longa vida às rainhas do cinema pós-moderno!
Posted by: dermot
[ barrasquices.]
Como é que é possível que só agora, chegado ao quarto post dedicado aos tributos cinematográficos, é que me lembrei do maior fenómeno da sétima arte? Como é que é possível, depois de tanto tempo on-line, só agora fazer referência a tamanhas referências do meio? Sim, e digo referências, porque são logo duas! A verdadeira negação da representação em duplicado. Falo claro das gémeas Olsen.
As manas Olsen, Mary-Kate e Ashley de seus nomes, foram e são um dos maiores êxitos televisivos e cinematográficos de sempre, que a Disney explorou até ao âmago. A verdadeira génese das telenovelas da TVI sobre gémeos, as irmãs Olsen são a prova cabal de que basta uma cara bonita para conquistar o grande ecrã. E quando são duas caras bonitas e ainda por cima semelhantes, então é o caos, a fama e a fortuna! Um triângulo infalível que resultou em cheio, criando um vasto império de merchandising, fanatismo e histerismo à volta destas duas irmãs.
Verdadeiras musas do grande ecrã, são duas actrizes que influenciaram gerações através dos clássicos The Adventures of Mary-Kate & Ashley e os You're Invited to Mary-Kate & Ashley's..., cujas sequelas atingiram as largas dezenas, ao bom exemplo dos livros de Uma Aventura daquelas divas da literatura portuguesa que são Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada.
Estas duas irmãs conseguiram o feito notável de terem estado em todas as situações ridículas, dispensáveis e fúteis da história do cinema.
Longa vida às rainhas do cinema pós-moderno!
[ barrasquices.]
Sunday, February 22, 2004
CARNAVAL, ESTA BELA ÉPOCA:
Antes que seja tarde de mais, vou revelar aqui os disfarces que alguns (pseudo)famosos vão usar este ano no dia de Carnaval:
Alberto João Jardim - vai mascarar-se a João Gonçalves Zarco
José Mourinho - vai mascarar-se de indivíduo bem-disposto
Lili Caneças - não se vai mascarar, porque não pode retirar a sua máscara
José Castelo Branco - vai mascarar-se de homem
Posted by: dermot
[ barrasquices.]
Antes que seja tarde de mais, vou revelar aqui os disfarces que alguns (pseudo)famosos vão usar este ano no dia de Carnaval:
Alberto João Jardim - vai mascarar-se a João Gonçalves Zarco
José Mourinho - vai mascarar-se de indivíduo bem-disposto
Lili Caneças - não se vai mascarar, porque não pode retirar a sua máscara
José Castelo Branco - vai mascarar-se de homem
[ barrasquices.]
Thursday, February 19, 2004
AINDA A JANET JACKSON, O STRIP DA JANET JACKSON E A MAMA DA JANET JACKSON:
Como este é um blog actual e sempre em cima do acontecimento, vou tocar no assunto do mini-strip da Janet Jackson na actuação de abertura do Superbowl deste ano.
Na altura que tal aconteceu não me prezei a escrever nenhuma linha sequer dedicada ao assunto, porque tudo foi dito e escrito em todas as televisões, rádios, jornais e blogs. Houve os que gostaram, houve os que se ofenderam, houve os que se chatearam por ter sido só uma mama, houve os que se horrorizaram com tal espectáculo pornográfico e houve ainda os que se congratularam por ser antes a mama da Janet Jackson do que o rosto do seu irmão, Michael Jackson.
No entanto, hoje durante uma estadia curta num café, houvi uma conversa entre dois sujeitos deveras interessante. Falavam acerca deste assunto e dizia um de sua justiça, que não havia motivo para tanto pudor e tanto moralismo porque aquilo não era nada e, ainda por cima, a Janet Jackson tinha uma estrela a cobrir o seio. Sublinho por baixo as palavras deste senhor. Aliás, até parece que os responsáveis pela televisão no nosso triste país estão a pensar em recorrer ao mesmo método para quando Odete Santos tiver que aparecer; no entanto, não será uma estrela a cobrir o seio desnudado, mas sim um rectângulo negro a cobrir o seu rosto desnudado.
Neste episódio todo só há uma coisa que me inquieta. Ando a ouvir demasiadas conversas alheias...
Posted by: dermot
[ barrasquices.]
Como este é um blog actual e sempre em cima do acontecimento, vou tocar no assunto do mini-strip da Janet Jackson na actuação de abertura do Superbowl deste ano.
Na altura que tal aconteceu não me prezei a escrever nenhuma linha sequer dedicada ao assunto, porque tudo foi dito e escrito em todas as televisões, rádios, jornais e blogs. Houve os que gostaram, houve os que se ofenderam, houve os que se chatearam por ter sido só uma mama, houve os que se horrorizaram com tal espectáculo pornográfico e houve ainda os que se congratularam por ser antes a mama da Janet Jackson do que o rosto do seu irmão, Michael Jackson.
No entanto, hoje durante uma estadia curta num café, houvi uma conversa entre dois sujeitos deveras interessante. Falavam acerca deste assunto e dizia um de sua justiça, que não havia motivo para tanto pudor e tanto moralismo porque aquilo não era nada e, ainda por cima, a Janet Jackson tinha uma estrela a cobrir o seio. Sublinho por baixo as palavras deste senhor. Aliás, até parece que os responsáveis pela televisão no nosso triste país estão a pensar em recorrer ao mesmo método para quando Odete Santos tiver que aparecer; no entanto, não será uma estrela a cobrir o seio desnudado, mas sim um rectângulo negro a cobrir o seu rosto desnudado.
Neste episódio todo só há uma coisa que me inquieta. Ando a ouvir demasiadas conversas alheias...
[ barrasquices.]
Wednesday, February 18, 2004
IDEIAS REVOLUCIONÁRIAS:
Andy Warhol foi um artista notável, um verdadeiro agraciado pela pata do Panda do Havai. No entanto, ao lado dos inúmeros seguidores, deixou atrás do seu mito um terrível hábito: o de que qualquer um pode fazer arte. Não é que seja mentira; já Oscar Wilde tinha dito que qualquer artista pode exprimir o que quiser. Mas quando Warhol mijou para uma chapa de zinco e disse que aquilo era arte, aí sim, foi o verdadeiro despertar do reles mortal com pretensões a artista. Mas Warhol também vaticionou tal facto e por isso condenou a fama do indivíduo a meros quinze minutos. E mais uma vez não se enganou, como um verdadeiro profeta pandaísta.
Por isso, hoje em dia é difícil ser um artista considerado pela crítica; e muito mais difícil é ainda consegur ser original no meio, porque tudo já foi feito. Ou quase tudo! Sim, digo quase tudo, porque ainda há ramais a serem explorados. Verifique o atento leitor o exemplo que vou expor; trata-se de um exemplo que pode ainda ser um notável meio de reintegração social - o governo podia muito bem apostar na formação profissional em escultura dos dealers e passadores de drogas leves. Num altura em que a despenalização das drogas leves é quase inevitável, o governo podia dar o primeiro passo e começar já um negócio lucroso. Os dealers e os passadores eram orientados para cursos superiores de escultura, o que lhes permitiria dominarem a arte de esculpir as línguas de haxixixe. Era uma nova forma de artesanato nacional, nunca antes experimentado, que poderia projectar a imagem do nosso triste país lá para fora.
E assim, qualquer um, desde o mais agarrado carocho ao mais alto notável da nossa sociedade, podia ir a qualquer feira ou mercado, e comprar produtos genuínos de haxixe em várias formas, cujo preço variava; por exemplo, um pião seria dez euros, ou um simples par de dados, quinze euros.
Fica aqui registada esta ideia, para que os responsáveis que vocês votaram para controlar o nosso país possam ler e reflectir; era uma aposta forte no tráfico controlado de drogas leves, na reintegração social dos dealers do nosso Portugal e no artesanato nacional.
Posted by: dermot
[ barrasquices.]
Andy Warhol foi um artista notável, um verdadeiro agraciado pela pata do Panda do Havai. No entanto, ao lado dos inúmeros seguidores, deixou atrás do seu mito um terrível hábito: o de que qualquer um pode fazer arte. Não é que seja mentira; já Oscar Wilde tinha dito que qualquer artista pode exprimir o que quiser. Mas quando Warhol mijou para uma chapa de zinco e disse que aquilo era arte, aí sim, foi o verdadeiro despertar do reles mortal com pretensões a artista. Mas Warhol também vaticionou tal facto e por isso condenou a fama do indivíduo a meros quinze minutos. E mais uma vez não se enganou, como um verdadeiro profeta pandaísta.
Por isso, hoje em dia é difícil ser um artista considerado pela crítica; e muito mais difícil é ainda consegur ser original no meio, porque tudo já foi feito. Ou quase tudo! Sim, digo quase tudo, porque ainda há ramais a serem explorados. Verifique o atento leitor o exemplo que vou expor; trata-se de um exemplo que pode ainda ser um notável meio de reintegração social - o governo podia muito bem apostar na formação profissional em escultura dos dealers e passadores de drogas leves. Num altura em que a despenalização das drogas leves é quase inevitável, o governo podia dar o primeiro passo e começar já um negócio lucroso. Os dealers e os passadores eram orientados para cursos superiores de escultura, o que lhes permitiria dominarem a arte de esculpir as línguas de haxixixe. Era uma nova forma de artesanato nacional, nunca antes experimentado, que poderia projectar a imagem do nosso triste país lá para fora.
E assim, qualquer um, desde o mais agarrado carocho ao mais alto notável da nossa sociedade, podia ir a qualquer feira ou mercado, e comprar produtos genuínos de haxixe em várias formas, cujo preço variava; por exemplo, um pião seria dez euros, ou um simples par de dados, quinze euros.
Fica aqui registada esta ideia, para que os responsáveis que vocês votaram para controlar o nosso país possam ler e reflectir; era uma aposta forte no tráfico controlado de drogas leves, na reintegração social dos dealers do nosso Portugal e no artesanato nacional.
[ barrasquices.]
Tuesday, February 17, 2004
TRIBUTO CINEMATOGRÁFICO (III):
Retomo hoje o tema dos tributos cinematográficos. Numa altura em que se aproxima quase tudo o que é festival de cinema ou entrega de prémios, desde os Óscares, ao Fantasporto e até aos famosos Arubas de Ouro (They transplanted a white bigot's head on a soul brother's body!), aproveito para fazer uma vénia à rectaguarda com saída encarpada a mais dois ícones da sétima arte.
Se há profissão que ganhou bastante com o cinema, foi a de capanga. Se não fossem os filmes, nunca esta profissão teria recebido o reconhecimento merecido e teria sempre sido vista como uma profissão menor. Mas graças a todos os mafiosos e todos os grandes criminosos do grande ecrã, a profissão de capanga subiu bastantes pontos na consideração do cidadão comum. Por isso, tal papel no cinema é cada vez mais disputado. No entanto, tal não teria acontecido se não tivesse sido a prestação cinematográfica de alguns pequenos grandes actores que apesar de tudo, nunca receberam o devido tributo. Até agora!
Sim, hoje vou-me debruçar sobre a figura de dois dos maiores actores na arte de encarnar capangas. Sem eles, o cinema de acção nunca teria sido o que é hoje.
O primeiro nome a homenagear é o de Danny Trejo. Danny Trejo é a verdadeira encarnação do real capanga, em oposição à verdadeira arte de representar. Todo o seu potencial inexistente em representar é proporcionalmente igual ao seu aspecto de criminoso reles e inferior. Depois de cumprir pena na prisão, Danny Trejo sempre deu o seu melhor em prol da boa reputação dos capangas: feio, sujo e mau!
No entanto, o fiél leitor não estaria a ler este post se não fosse a sorte de ter havido um actor como Toru Tanaka Jr. Toru Tanaka foi e é, sem dúvida, o perfeito exemplo para todo aquele que quer ser capanga num filme. É a verdadeira negação da arte de representar, em favor da arte de mal estar no grande ecrã. Toru Tanaka Jr. preenche até em demasia os requisitos de feio, sujo e mau! É ele a verdadeira encarnação do capanga para a grande tela.
Posted by: dermot
[ barrasquices.]
Retomo hoje o tema dos tributos cinematográficos. Numa altura em que se aproxima quase tudo o que é festival de cinema ou entrega de prémios, desde os Óscares, ao Fantasporto e até aos famosos Arubas de Ouro (They transplanted a white bigot's head on a soul brother's body!), aproveito para fazer uma vénia à rectaguarda com saída encarpada a mais dois ícones da sétima arte.
Se há profissão que ganhou bastante com o cinema, foi a de capanga. Se não fossem os filmes, nunca esta profissão teria recebido o reconhecimento merecido e teria sempre sido vista como uma profissão menor. Mas graças a todos os mafiosos e todos os grandes criminosos do grande ecrã, a profissão de capanga subiu bastantes pontos na consideração do cidadão comum. Por isso, tal papel no cinema é cada vez mais disputado. No entanto, tal não teria acontecido se não tivesse sido a prestação cinematográfica de alguns pequenos grandes actores que apesar de tudo, nunca receberam o devido tributo. Até agora!
Sim, hoje vou-me debruçar sobre a figura de dois dos maiores actores na arte de encarnar capangas. Sem eles, o cinema de acção nunca teria sido o que é hoje.
O primeiro nome a homenagear é o de Danny Trejo. Danny Trejo é a verdadeira encarnação do real capanga, em oposição à verdadeira arte de representar. Todo o seu potencial inexistente em representar é proporcionalmente igual ao seu aspecto de criminoso reles e inferior. Depois de cumprir pena na prisão, Danny Trejo sempre deu o seu melhor em prol da boa reputação dos capangas: feio, sujo e mau!
No entanto, o fiél leitor não estaria a ler este post se não fosse a sorte de ter havido um actor como Toru Tanaka Jr. Toru Tanaka foi e é, sem dúvida, o perfeito exemplo para todo aquele que quer ser capanga num filme. É a verdadeira negação da arte de representar, em favor da arte de mal estar no grande ecrã. Toru Tanaka Jr. preenche até em demasia os requisitos de feio, sujo e mau! É ele a verdadeira encarnação do capanga para a grande tela.
[ barrasquices.]
Sunday, February 15, 2004
JÁ ACABOU:
Já terminou o dia, ou seja, já terminou o Dia dos Namorados. Isso quer dizer que já podem fazer as pazes e voltarem para as vossas namoradas.
Posted by: dermot
[ barrasquices.]
Já terminou o dia, ou seja, já terminou o Dia dos Namorados. Isso quer dizer que já podem fazer as pazes e voltarem para as vossas namoradas.
[ barrasquices.]
Friday, February 13, 2004
O SISTEMA:
Dias da Cunha veio ontem a público, em plena RTP, bradar a quem o quis ouvir, que o famoso sistema, que controla o futebol em Portugal, tem duas faces: a de Pinto da Costa e a de Valentim Loureiro.
Não me admiro nada se nos próximos dias aparecer o Dias da Cunha a boiar no Tejo.
Posted by: dermot
[ barrasquices.]
Dias da Cunha veio ontem a público, em plena RTP, bradar a quem o quis ouvir, que o famoso sistema, que controla o futebol em Portugal, tem duas faces: a de Pinto da Costa e a de Valentim Loureiro.
Não me admiro nada se nos próximos dias aparecer o Dias da Cunha a boiar no Tejo.
[ barrasquices.]
Thursday, February 12, 2004
OS CEGOS:
Eu sempre admirei os cegos.
Fascina-me aquele olhar distante, talvez até um pouco altivo. Poder-se-á dizer que são um pouco snobs. Sim, talvez... é verdade que geralmente falam connosco e nem se dignam a olhar-nos na cara. Mas eu gosto de salientar os aspectos positivos. Por exemplo, há um miúdo que anda lá pela estação de autocarros que é um prodígio. O puto toca o acordião que é uma maravilha. Eu há anos que digo "ponham os olhos neste miúdo", mas só agora lhe puseram lá dois globos de vidro.
No entanto, confesso que alguns por vezes parecem um pouco estranhos. Noutro dia estava com um dos meus amigos cegos e passou a Marisa Cruz de braço dado com o namorado e, depois de eu ter conseguido recuperar do momento de desconcentração e desviado o olhar, reparei que o João continuava com o olhar fixo... no rabo do namorado.
rpdfrmparafusotks
Posted by: dermot
[ barrasquices.]
Eu sempre admirei os cegos.
Fascina-me aquele olhar distante, talvez até um pouco altivo. Poder-se-á dizer que são um pouco snobs. Sim, talvez... é verdade que geralmente falam connosco e nem se dignam a olhar-nos na cara. Mas eu gosto de salientar os aspectos positivos. Por exemplo, há um miúdo que anda lá pela estação de autocarros que é um prodígio. O puto toca o acordião que é uma maravilha. Eu há anos que digo "ponham os olhos neste miúdo", mas só agora lhe puseram lá dois globos de vidro.
No entanto, confesso que alguns por vezes parecem um pouco estranhos. Noutro dia estava com um dos meus amigos cegos e passou a Marisa Cruz de braço dado com o namorado e, depois de eu ter conseguido recuperar do momento de desconcentração e desviado o olhar, reparei que o João continuava com o olhar fixo... no rabo do namorado.
rpdfrmparafusotks
[ barrasquices.]
Wednesday, February 11, 2004
DEVERIA (O VOSSO) DEUS PAGAR PELOS PECADOS DO HOMEM?
Ou não será Ele responsável por aquele que fez à sua semelhança?
Posted by: dermot
[ barrasquices.]
Ou não será Ele responsável por aquele que fez à sua semelhança?
[ barrasquices.]
Monday, February 09, 2004
Sunday, February 08, 2004
PARA QUE SERVEM AS PROBABILIDADES?
Qual é a probabilidade de um amigo nosso jurar a pés juntos que numa noite, na casa de banho da discoteca, estava um duende verde, com uma pilinha muito pequena que que lhe perguntou Já lavaste as mãos?
De certeza que é mais pequena do que me sair o totoloto. No entanto, nunca o ganhei!
As probabilidades não são nada de fiar. Dizem que a probabilidade de sermos atingidos por um relâmpago é de um num milhão. Mas está um senhor no Livro do Guiness que já foi atingido sete vezes! Por isso, que se lixem as probabilidades!
Posted by: dermot
[ barrasquices.]
Qual é a probabilidade de um amigo nosso jurar a pés juntos que numa noite, na casa de banho da discoteca, estava um duende verde, com uma pilinha muito pequena que que lhe perguntou Já lavaste as mãos?
De certeza que é mais pequena do que me sair o totoloto. No entanto, nunca o ganhei!
As probabilidades não são nada de fiar. Dizem que a probabilidade de sermos atingidos por um relâmpago é de um num milhão. Mas está um senhor no Livro do Guiness que já foi atingido sete vezes! Por isso, que se lixem as probabilidades!
[ barrasquices.]
CRÓNICA DA RETRETE:
Hoje apetece-me dissertar. Por isso, que o Panda do Havai me dê inspiração.
Há pouco estava na casa de banho, quando me dei conta, quase sem querer, de uma das maiores invenções que a civilização já pariu. A retrete!
A retrete, se pensarmos bem, foi mesmo uma das maiores invenções que já poderiam ter surgido nesta nossa sociedade consumista. E, para completar esta maravilhosa invenção, pior não foi também a ideia de a instalarem no sítio em que habitualmente a encontramos. A casa de banho!
A casa de banho e a retrete, individualmente ou em conjunto, constituem dois dos sítios onde uma pessoa pode passar os melhores e introspectivos momentos da sua vida.
Analisemos - Porque é que uma retrete dentro de uma casa de banho consegue ser um acessório extremamente agradável à nossa existência?
A casa de banho é um espaço onde se pode fazer quase tudo, dado o seu cariz solitário. Além de se poder ler, dormir ou manter a higiene, existem outras tantas utilidades que uma casa de banho pode ter, tudo depende da imaginação do seu utente - Como refúgio daquelas vísitas chatas que às vezes nos surgem em casa, não pode haver sítio melhor tendo em conta que com uma ida à casa de banho, visando uma boa sentada na retrete, garantimos irremediavelmente a nossa solidão e tranquilidade. Alegando fortes dores de barriga e mau estar, passamos então a possuir um fabuloso alibi que nos garante as horas de casa de banho que quisermos, as suficientes para evitar as tais visitas desagradáveis que de vez em quando tendem a importunar.
A retrete como alívio! Numa retrete podem-se executar duas das nossas necessidades mais primárias. Cagar e mijar! Mijar é uma necessidade involuntária, rápida e inconveniente (especialemente para quem bebe cerveja) e não deixa grande espaço para divagações. Resta-nos assim o cagar. Cagar ainda é uma das poucas coisas agradáveis que a anatomia humana nos reerva. Cagar é fixe! Dá-nos tempo para fazer outra coisa de que gostamos (alguns apenas), como pensar!
Enquanto se caga, pensa-se e pensamos sempre em cagar. Resumindo: cago logo penso logo existo! Também Descartes aí há uns anos atrás chegou à mesma conclusão, só que de uma forma mais complicada. Muitos foram os filósofos que desenvolveram as suas teorias na retrete. É quando se caga que se tem as melhores ideias. Mesmo aquelas que custam mais a sair, desenvolvem-se mais facilmente enquanto cagamos. A ideia da retrete, por exemplo, deve ter surgido ao seu inventor quando este cagava. Outras ideias fabulosas que foram delineadas certamente aquando de uma boa cagada, são naturalmente: o autoclismo, o bidé e o pauzinho para empurrar a merda para baixo. E o papel higiiénico, perguntam vocês! Sim! Também o papel higiénico foi concebido, de certeza, na cabeça de alguém, cujo corpo estaria inevitavelmente sentado numa retrete. No entanto há que admitir que também algumas ideias más também são formuladas na casa de banho. Essas são as famosas ideias de merda!
As casas de banho em geral e as retretes em particular são sítios de extrema beleza para se frequentar. As mulheres já descobriram isso há mais tempo e é por isso que vão sempre várias ao mesmo tempo. É como ir às compras - nada lhes dá mais prazer.
Sabem o que significa WC - Wonderful Cagada!
A casa de banho é como ir ao psicólogo. Sentamo-nos e descarregamos todos os nossos problemas, com a vantagem de não termos de pagar nada.
Caro amigo! Anda com problemas em casa? A sua filha comprou o último disco dos Delfins?No trabalho? Com a sua amante? É primeiro-ministro? Perdeu o emprego? É do Benfica? Enfim, se anda deprimido e com ideias suicidas, esqueça todos esses problemas e peocupações. Vá à casa de banho! Sente-se na retrete! Acenda um cigarro e entretanto faça uma bela cagada!
Posted by: dermot
[ barrasquices.]
Hoje apetece-me dissertar. Por isso, que o Panda do Havai me dê inspiração.
Há pouco estava na casa de banho, quando me dei conta, quase sem querer, de uma das maiores invenções que a civilização já pariu. A retrete!
A retrete, se pensarmos bem, foi mesmo uma das maiores invenções que já poderiam ter surgido nesta nossa sociedade consumista. E, para completar esta maravilhosa invenção, pior não foi também a ideia de a instalarem no sítio em que habitualmente a encontramos. A casa de banho!
A casa de banho e a retrete, individualmente ou em conjunto, constituem dois dos sítios onde uma pessoa pode passar os melhores e introspectivos momentos da sua vida.
Analisemos - Porque é que uma retrete dentro de uma casa de banho consegue ser um acessório extremamente agradável à nossa existência?
A casa de banho é um espaço onde se pode fazer quase tudo, dado o seu cariz solitário. Além de se poder ler, dormir ou manter a higiene, existem outras tantas utilidades que uma casa de banho pode ter, tudo depende da imaginação do seu utente - Como refúgio daquelas vísitas chatas que às vezes nos surgem em casa, não pode haver sítio melhor tendo em conta que com uma ida à casa de banho, visando uma boa sentada na retrete, garantimos irremediavelmente a nossa solidão e tranquilidade. Alegando fortes dores de barriga e mau estar, passamos então a possuir um fabuloso alibi que nos garante as horas de casa de banho que quisermos, as suficientes para evitar as tais visitas desagradáveis que de vez em quando tendem a importunar.
A retrete como alívio! Numa retrete podem-se executar duas das nossas necessidades mais primárias. Cagar e mijar! Mijar é uma necessidade involuntária, rápida e inconveniente (especialemente para quem bebe cerveja) e não deixa grande espaço para divagações. Resta-nos assim o cagar. Cagar ainda é uma das poucas coisas agradáveis que a anatomia humana nos reerva. Cagar é fixe! Dá-nos tempo para fazer outra coisa de que gostamos (alguns apenas), como pensar!
Enquanto se caga, pensa-se e pensamos sempre em cagar. Resumindo: cago logo penso logo existo! Também Descartes aí há uns anos atrás chegou à mesma conclusão, só que de uma forma mais complicada. Muitos foram os filósofos que desenvolveram as suas teorias na retrete. É quando se caga que se tem as melhores ideias. Mesmo aquelas que custam mais a sair, desenvolvem-se mais facilmente enquanto cagamos. A ideia da retrete, por exemplo, deve ter surgido ao seu inventor quando este cagava. Outras ideias fabulosas que foram delineadas certamente aquando de uma boa cagada, são naturalmente: o autoclismo, o bidé e o pauzinho para empurrar a merda para baixo. E o papel higiiénico, perguntam vocês! Sim! Também o papel higiénico foi concebido, de certeza, na cabeça de alguém, cujo corpo estaria inevitavelmente sentado numa retrete. No entanto há que admitir que também algumas ideias más também são formuladas na casa de banho. Essas são as famosas ideias de merda!
As casas de banho em geral e as retretes em particular são sítios de extrema beleza para se frequentar. As mulheres já descobriram isso há mais tempo e é por isso que vão sempre várias ao mesmo tempo. É como ir às compras - nada lhes dá mais prazer.
Sabem o que significa WC - Wonderful Cagada!
A casa de banho é como ir ao psicólogo. Sentamo-nos e descarregamos todos os nossos problemas, com a vantagem de não termos de pagar nada.
Caro amigo! Anda com problemas em casa? A sua filha comprou o último disco dos Delfins?No trabalho? Com a sua amante? É primeiro-ministro? Perdeu o emprego? É do Benfica? Enfim, se anda deprimido e com ideias suicidas, esqueça todos esses problemas e peocupações. Vá à casa de banho! Sente-se na retrete! Acenda um cigarro e entretanto faça uma bela cagada!
[ barrasquices.]
Thursday, February 05, 2004
ESSES OU ZÊ?
Quer se queira, quer não, há coisas estranhas e sem sentido, que por mais que se tente, não dá para entender.
Por exemplo, de certeza que o atento leitor já provou os famoso biscoitos, os Esses de Azeitão, certo? Agora pergunto eu, mas porquê Esse de Azeitão? É que azeitão escreve-se com zê!
Posted by: dermot
[ barrasquices.]
Quer se queira, quer não, há coisas estranhas e sem sentido, que por mais que se tente, não dá para entender.
Por exemplo, de certeza que o atento leitor já provou os famoso biscoitos, os Esses de Azeitão, certo? Agora pergunto eu, mas porquê Esse de Azeitão? É que azeitão escreve-se com zê!
[ barrasquices.]
Tuesday, February 03, 2004
ESTÃO ABERTAS AS HOSTILIDADES:
Depois da jornada do fair-play, motivada pela tragédia do passado fim-de-semana, onde se assistiu a tentativas de homicídio (Queria é que o Rui Jorge morresse em campo), motins (no estádio D. Afonso Henriques), ameaças militares (com a ameaça de se recorrer a chaimites se possível) ou acusações fraticidas, há uma coisa que não percebo. Qual é o espanto dos adeptos arremessarem cadeiras do estádio do Vitória de Guimarães contra o árbitro? Até parece que nunca aconteceu... Agora quando o árbitro atirar uma cadeira a um espectador, aí sim, aí vou admirar-me!
PS - Pierluigi Collina, o árbitro internacional italiano, anunciou a sua retirada oficial dos campos de futebol no final da época. Ao que parece, ao ouvir que estava em cima da mesa a possibilidade dos árbitros apitarem jogos de ligas estrangeiras, Collina não pensou duas vezes em pendurar as chuteiras - é que estava em causa ter que apitar jogos da Superliga...
Posted by: dermot
[ barrasquices.]
Depois da jornada do fair-play, motivada pela tragédia do passado fim-de-semana, onde se assistiu a tentativas de homicídio (Queria é que o Rui Jorge morresse em campo), motins (no estádio D. Afonso Henriques), ameaças militares (com a ameaça de se recorrer a chaimites se possível) ou acusações fraticidas, há uma coisa que não percebo. Qual é o espanto dos adeptos arremessarem cadeiras do estádio do Vitória de Guimarães contra o árbitro? Até parece que nunca aconteceu... Agora quando o árbitro atirar uma cadeira a um espectador, aí sim, aí vou admirar-me!
PS - Pierluigi Collina, o árbitro internacional italiano, anunciou a sua retirada oficial dos campos de futebol no final da época. Ao que parece, ao ouvir que estava em cima da mesa a possibilidade dos árbitros apitarem jogos de ligas estrangeiras, Collina não pensou duas vezes em pendurar as chuteiras - é que estava em causa ter que apitar jogos da Superliga...
[ barrasquices.]
Monday, February 02, 2004
NOMENCLATURA ESTRANHA:
Hoje a ler um matutino dei-me conta de uma coisa estranha. Por que é que se chama Tribunal da Boa Hora? Boa Hora para quem?
Posted by: dermot
[ barrasquices.]
Hoje a ler um matutino dei-me conta de uma coisa estranha. Por que é que se chama Tribunal da Boa Hora? Boa Hora para quem?
[ barrasquices.]
Sunday, February 01, 2004
"EU SOU O MAIOR, EU SOU O MAIOR"
Depois do Sporting-FC Porto deste fim-de-semana e dos consequentes acontecimentos, a Mourinho já só resta descolorar o cabelo para se tornar ainda mais irritante.
Aliás, a única coisa que favorecia agora José Mourinho era uma granada de mão.
Posted by: dermot
[ barrasquices.]
Depois do Sporting-FC Porto deste fim-de-semana e dos consequentes acontecimentos, a Mourinho já só resta descolorar o cabelo para se tornar ainda mais irritante.
Aliás, a única coisa que favorecia agora José Mourinho era uma granada de mão.
[ barrasquices.]
